A Associação Amazonense de Municípios (AAM), representada pelo seu presidente, Anderson Sousa, esteve nesta terça-feira (10), na Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), em um encontro que reuniu mais de 50 prefeitos, a bancada federal, coordenada pelo senador Omar Aziz, ministros da Assistência Social, Saúde e Meio Ambiente e o presidente Luís Inácio Lula da Silva, apresentando as solicitações dos municípios para diminuir o impacto da estiagem e queimadas no estado.
A AAM solicitou R$300 milhões ao governo federal para implantação e execução de planos nas áreas da saúde, assistência social e Defesa Civil. “Cada município está apresentando seus projetos diversos, como a aquisição de cestas básicas, água potável, combustível e acima de tudo carro pipa, para poder justamente, levar água para aqueles que estão em situação de risco e estão muito mais distantes”, destacou o presidente da AAM e prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa.
Ainda durante o evento, Anderson Souza, cobrou o apoio da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para o envio de maiores recursos do Fundo Amazônia para o estado. “Estamos pedindo que o ministério do Meio Ambiente veja uma forma, consiga liberar os recursos para os municípios, ao invés de estar liberando todos esses recursos para ONGS. Nós temos recursos do Fundo Amazônia que estão sendo destinados para o sudeste, centro-oeste e para o Sul, menos para o Amazonas. Nós estamos aqui, durante todos esses anos e apenas R$50 milhões foi aplicado no Amazonas, que é onde realmente tem a necessidade disso”, desabafou o presidente da AAM.
O presidente da entidade municipalista, afirmou que hoje (11), serão disponibilizados os valores que serão repassados pelos Ministérios de Assistência Social, Defesa Civil, Saúde e outros ministérios. “Esses recursos serão divididos de acordo com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), garantindo que cada município receba o apoio necessário para mitigar os impactos da estiagem”, explicou Anderson Sousa.
Ele explicou ainda, sobre o repasse que será solicitado aos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social. “O repasse seria feito fundo a fundo. Por exemplo, o Fundo Nacional de Saúde transfere para o Fundo de Saúde dos municípios, e as prefeituras fariam uma prestação de contas específicas sobre esse recurso transferido. O mesmo com o Fundo Nacional de Assistência Social para os fundos municipais dessa mesma área”, explicou.